Feliciano Santos

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Feliciano da Conceição Santos, conhecido como Feliciano Santos, nasceu em 1886 em Lisboa – Portugal e faleceu a 23 de fevereiro de 1932 na mesma cidade. Personalidade ligada à literatura, foi letrista de inúmeras canções de revista, bem como dramaturgo, cronista, diretor literário de vários jornais, jornalista e também juiz.
Durante a sua formação, frequentou a Casa Pia de Lisboa, tendo depois cursado Direito na Faculdade de Coimbra – Portugal e, posteriormente, exercido como juiz do Tribunal dos Árbitros Avindores, Lisboa.
Enquanto "homem do teatro", redigiu operetas (como Madragôa) e traduziu e adaptou algumas peças teatrais, das quais, entre outras, as comédias A maçarocaGreve geralMiss França casas comigoTurco do Calhariz e Menina do gato e as operetas Montaria e Canção do olvido. Em colaboração com outros autores (dos quais se destacam a colaboração assídua de António Carneiro e Silva Tavares), escreveu para os teatros de revista Rosas de PortugalMãe EvaCarapinhada e Mangerico.
Fundou e dirigiu diversas organizações representativas como a Associação dos Trabalhadores Teatrais, o Grémio e a Caixa de Reforma e Pensões dos Artistas Teatrais. Foi gerente, durante alguns anos, da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, trabalhando de perto, naquela que viria a ser a futura Sociedade Portuguesa de Autores, com Álvaro Afra, Raul Ferrão e Mario Duarte.
No campo do jornalismo cooperou com diferentes jornais, iniciando carreira no jornal O povo (de Ricardo Covões), colaborando também no Riso da Victória e em quase todos os periódicos republicanos da sua época. Foi diretor literário do ABC a rir (com Stuart Carvalhais enquanto diretor artístico) e chefe de redação do IlustraçãoDiário popular e Notícias ilustrado. Destacou-se como escritor humorístico.
À data do seu falecimento, decorrido de uma cirurgia, era chefe de redação do Notícias ilustrado e diretor de uma das secções do Instituto Nacional de Seguros e Previdência, Lisboa.
 
Ref. bib.
Dr. Feliciano Santos. (1932, March 1). Gazeta Dos Caminhos de Ferro, p. 119. Retrieved from http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1932/N1061/N1061_master/GazetaCFN1061.pdf
Manso, J. (Dir.). (1932). Da vida que passa: Causou impressão a morte do dr. Feliciano Santos. Diário de Lisboa, p. 8. Retrieved from
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