Facebook Google LinkedIn Pinterest Tumblr Twitter

Bacia

Cerâmica de Equipamento

ID: MusA-711
Data:
Séculos XIX - XX (fabrico)
Medidas:
35 cm;12.5 cm (altura;diâmetro)
Inf. tecnica:
Barro (faiança) (materiais e e produtos cerâmicos)
Roda/peça moldada (técnica de produção)
Pintural manual (técnica decorativa)
Descrição:
Peça moldada. Bacia funda, de formato circular com decoração policroma através das técnicas stencil, esponjado e  pintura manual nas cores azul, amarelo ocre, castanho e verde.
Peça conhecida como exemplar de cerâmica ratinha.;Peça moldada. Bacia funda, de formato circular com decoração policroma através das técnicas stencil, esponjado e  pintura manual nas cores azul, amarelo ocre, castanho e verde.
Peça conhecida como exemplar de cerâmica ratinha.;O nome Faiança Ratinha deve-se à utilização desta louça por beirões serranos, conhecidos por Ratinhos, que se deslocavam sazonalmente para trabalhar nas herdades alentejanas durante a época da ceifa. Era um trabalho árduo, recompensado pelo pagamento final que ajudava na alimentação da família até à próxima colheita. 
Nas suas migrações sazonais, os Ratinhos transportavam nos alforges estas faianças, que utilizavam nas refeições e que posteriormente serviam como moeda de troca por outros produtos, como trapos e panos que serviriam para tecer mantas com que se agasalhavam nas noites de inverno. Por este motivo eram também apelidados de “troca-trapos”.
O termo Ratinhos, adquiriu o significado de rústico, grosseiro e serviu também para designar esta faiança, fabricada em pequenas oficinas populares com meios técnicos rudimentares e destinada a consumidores de poucos recursos. A sua produção decorreu entre o século XIX e a terceira década do século XX.
A decoração era diversa: motivos zoomórficos, vegetalistas, geométricos e mais tarde figuras humanas (populares ou fantásticas). O seu vidrado pobre em estanho e a decoração esponjada e a pincel, contrastava com a outra faiança fina produzida nas olarias de Coimbra.
A Faiança Ratinha, tão agradável pela sua simplicidade, cores vibrantes e ornamentação, é atualmente valorizada no conjunto da produção cerâmica coimbrã.
História/origem:
Peça incorporada no património da Universidade de Aveiro, juntamente com as restantes peças da coleção de cerâmica contemporânea, através da doação de Francisco Madeira Luís, segundo protocolo estabelecido e assinado em Dezembro de 2001.
Related people Francisco Madeira Luís (doador)
Related places Portugal (centro de fabrico)

Collections
Cerâmica contemporânea

+info