Isaque Pinheiro

About

Nasceu em Lisboa, em 1972. Vive e trabalha no Porto. É já muito mais do que um promissor artista plástico português. O seu trabalho – nas palavras do crítico de arte brasileiro Fernando Cocchiarale – “caracteriza-se pelos traços da noção greco-romana de arte, da noção estética que se delineia entre a Renascença e o Iluminismo e, finalmente, de alguns repertórios temáticos e narrativos essenciais da contemporaneidade. Narrativas visuais, suportes e materiais não convencionais e a exploração da potência poética de objetos familiares do quotidiano, feita não por meio da apropriação, mas pela fabricação controlada pelo artista e a sua combinação específica em cada trabalho, são indicadores do vigor contemporâneo da obra de Isaque Pinheiro”. A ironia, a criatividade e o espírito lúdico que sobressaem do seu trabalho, concebido com o enorme talento e profissionalismo, conferem-lhe hoje, inegavelmente, reconhecimento nacional e internacional e a afirmação plena como nome maior da escultura portuguesa contemporânea. Participou em diversas exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro. É autor de obras de Arte Pública espalhadas por várias cidades: “A meio entre isto e aquilo”, Jardim das Virtudes, Porto, 2013; Universidade de Aveiro, 2010; “Os dados estão lançados”, Maia, 2009; “Monopoly”, Vila Nova de Gaia, 2009; “O Livro”, Felgueiras, 2009; “Silêncio”, La Coruña, Mariñan, 2006; “Parla! A arte do silêncio”, Vila Verde, 2005; Câmara de Lobos, Madeira, 2004, “Um… dois… três… Experiência!”, Cantanhede, 2004; “Terra, zinco e pão com manteiga”, Montemor-o-Novo, 2001; “O chão que me sustenta”, São João da Madeira, 2000; Belmonte, 2000; “A cultura saiu à rua num dia assim”, Melides, 2001; Sernancelhe, 1999; Braga, 1997. Está representado em coleções como: Grupo Metalusa, Portugal; Fundação Eson Queiroz, Fortaleza, Brasil; Fundação Caixanova, Espanha; Museu da Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira, Portugal; Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha; Fundação PLMJ, Lisboa, Portugal; diversas coleções privadas em Portugal, Espanha, Dinamarca e Brasil. Nas palavras de Bernardo Pinto de Almeida (2013), Isaque é um autor de “obra múltipla, dada a sua variedade de facetas e de linhas de investigação, em quantidade e em qualidade de invenção, que integra o vídeo, a fotografia e o desenho” no entanto, “é como escultor que o artista se apresenta, contribuindo com a sua obra para uma noção expandida da escultura mas decerto também para a definição de uma nova paisagem artística em Portugal.”.

Escultura