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Alaúde renascentista

Cordofone

ID: MusA-802
Data:
2002 (fabrico)
Medidas:
73 cm;57 cm (comprimento;comprimento da corda)
Inf. tecnica:
Madeiras de nogueira americana, pinho dos Alpes, folha de ébano.;Madeira.;Costas em nogueira americana, tampo em pinho dos Alpes, braço e cabeça revestidos com folha de ébano. Verniz à base de álcool e goma laca, excepto o tampo polido com cera.;FÁ - SOL - DÓ - FÁ - LÁ - RÉ - SOL
Descrição:
Com origem na cultura árabe, o alaúde é um cordofone dedilhado, periforme, do qual há referências já na Espanha do séc. XIII. Uma transformação profunda durante os séculos seguintes condu-lo à forma que hoje lhe conhecemos, já desde o séc. XVI, tendo evoluído das quatro ordens originais até às doze.
O alaúde renascentista é caracterizado por um cavalete colado ao tampo, uma cabeça com cravelhas laterais e inclinada atrás, quase noventa graus relativamente ao braço. Revestido por uma escala rente ao tampo, que exibe uma rosácea, o braço tem atado trastos móveis, em tripa, cujo posicionamento é tarefa árdua do tocador. Na segunda metade do século XVI, surgem dois novos cordofones conhecidos como arquialaúdes, de braços mais longos do que os do seu antecessor e com duas cabeças, permitindo armar maior número de cordas graves, parte delas pisadas e outras livres (designadas bordões): a teorba e o chitarrone (instrumento italiano com catorze ordens).
Não obstante a grande projeção que teve na Europa, o alaúde acaba por cair em desuso (coincidindo o seu declínio com o início do período clássico e o desaparecimento do baixo contínuo), sendo mais tarde recuperado, sobretudo com a prática de música antiga recorrente a instrumentos da época.
História/origem:
Construído em 2002 por Joaquim Domingos Capela em homenagem a Maria Hormizinda.
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