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Cavaquinho Lisboa

Cordofone

ID: MusA-808
Data:
1984 (fabrico)
Medidas:
54 cm;33.5 cm (comprimento;comprimento da corda)
Inf. tecnica:
Madeiras de pau-santo, pinho dos alpes, cedro brasileiro e ébano.;Madeira.;Fundo e ilhargas em pau-santo, tampo em pinho dos Alpes, braço em cedro brasileiro, escala em ébano. Verniz de goma laca.;SOL - SOL - SI - RÉ
Descrição:
Cordofone de pequenas dimensões e em forma de 8, o cavaquinho é semelhante à guitarra dedilhada, apresentando quatro cordas em aço, atadas a um cavalete colado ao tampo e esticadas por cravelhas dorsais, de madeira (modernamente substituídas por mecanismos metálicos designados carrilhões), inseridas numa cabeça lisa, tipo espátula.
Existem dois tipos de cavaquinho com diferentes características construtivas: o minhoto e o de Lisboa. O cavaquinho minhoto tem uma escala rasa ao nível do tampo, doze trastos metálicos e uma abertura no tampo conhecida como “boca de raia”. O de Lisboa tem a escala saliente com dezassete trastos, estendida até à boca, que apresenta forma redonda.
Muito usado na prática da música popular nortenha, o cavaquinho minhoto é tocado em “rasgado”, técnica facilitada pelo facto de ter as cordas muito baixas, quase rentes ao tampo. Pelo contrário, o cavaquinho de Lisboa tem as cordas muito acima do tampo, o que permite praticar a técnica do “ponteado”, através da palheta ou da unha do polegar da mão direita.
Desconhece-se a origem do cavaquinho, mas já no séc. XVII se construíam instrumentos desta espécie, como é referido no “regimento” para o ofício de violeiro – Guimarães, 1719. Naturalmente este instrumento espalha-se por todo o país e chega à Ilha da Madeira, onde é batizado como Braguinha ou Machete e é construído com características próximas do modelo de Lisboa, sendo esta braguinha levada por emigrantes madeirenses para Honolulu (Hawai), em 1879. Os nativos batizam o instrumento de Ukulele (pulga saltitante), ilustrando o movimento da palheta, e a sua rápida popularidade leva ao aparecimento de violeiros madeirenses nas Ilhas do Hawai.
História/origem:
Construído em 1984 por Joaquim Domingos Capela em homenagem ao pai Domingos Capela.
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