Viola dedilhada elíptica

Cordofone

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ID: MusA-796

Data:

1998 (fabrico)

Medidas:

99 cm;65 cm (comprimento;comprimento da corda)

Inf. tecnica:

Madeiras de pau-santo, pinho dos Alpes, cedro brasileiro e ébano.;Madeira.;Fundo e ilhargas em pau-santo, tampo em pinho dos Alpes, braço em cedro brasileiro, escala em ébano. Verniz poliuretano.;MI - LÁ - RÉ - SOL - SI - MI

Descrição:

É um cordofone em forma de 8, de grande popularidade, e talvez aquele que mais transformações estruturais e acústicas sofreu até aos dias de hoje.
À “guitarra latina” (vocabulário espanhol), mencionada nas Cantigas de Sta. Maria de Afonso X, o Sábio, rei de Leão e Castela (séc. XIII), sucedem a viola de quatro ordens de cordas duplas (séc. XV e XVI), a viola de cinco ordens de cordas duplas – viola barroca (meados do séc. XVI a fins do séc. XVIII) -, a viola de seis ordens (com vida curta), a viola de 6 cordas simples – viola romântica (fins do séc. XVIII) – e, finalmente, a viola “moderna”.
Uma das mudanças estruturais mais marcantes é a evolução da forma e das dimensões da caixa harmónica. A viola barroca é estreita e alongada; a romântica é mais cintada e a “moderna” é de maiores dimensões e volume.
A mais revolucionária das transformações sofridas pela viola é a substituição das barras transversais apoiadas, coladas no interior do tampo, na zona do cavalete, por um sistema de sete barras (1790), sem apoio, coladas na zona do cavalete e dispostas em leque, divergentes para baixo.
Esta alteração conferiu ao tampo maior liberdade de vibração e, portanto, maior intensidade sonora.
O famoso violeiro espanhol António Torres (1817-1892), de Almeria, levou a cabo diversas experiências em colaboração com grandes instrumentistas espanhóis, criando, se assim se pode dizer, a viola padrão, referência nos dias de hoje.
Nota: A viola dedilhada é também conhecida como guitarra clássica, viola-francesa e violão.

História/origem:

Construído em 1998 por Joaquim Domingos Capela em homenagem ao geómetra Apolónio de Perga (séc. III a.C.).

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