Identifier:
MusA-10
Description
Este guarda-joias foi construído e decorado com madeiras nobres, maioritariamente olho-de-perdiz e folha de sicómero tingida a vermelho. O autor designou-o por Beatriz Costa em homenagem à atriz carismática (1907-1996). Na decoração da caixa podemos ver em duas das faces o retrato estilizado da atriz e noutras duas uma alusão aos lençóis do filme Aldeia da Roupa Branca, no qual fez parte do elenco.
Geometricamente, é constituído por duas partes (ocas), cofre e tampa; o cofre, que é um prisma quadrangular regular, encaixa dentro da tampa e, juntos, formam um cubo. Quando o guarda-joias é aberto, a tampa separa-se completamente do cofre.
Dimensões
6 cm; altura;6 cm; profundidade
Date
1990-1999
Fabrico
Internal Notes
Este guarda-joias foi construído na década dos anos 90, do século 20, com madeiras nobres, de olho -de-perdiz, folha de sicómero tingida a vermelho e decorada com esfinges de Beatriz Costa e na outra face, com "lençóis da Aldeia da Roupa Branca". O autor designou-a por "Beatriz Costa" porque o design da caixa retrata de uma forma estilizada a atriz carismática, cujo estado de alma era representado pela alegria e os "lençóis" o filme da Aldeia de Roupa Branca no qual fez parte do elenco, prestando-lhe deste modo uma homenagem. A atriz era conhecida pessoalmente pelo autor. A peça é essencialmente decorativa, no entanto, o seu cariz é utilitário, servindo portanto, como guarda-joias.
O guarda-joias "Beatriz Costa" faz parte integrante da coleção dos 81 guarda-joias, doada à Universidade de Aveiro pelo Sr. Eng.º Joaquim Domingos Capela em Dezembro de 2013.
Beatriz da Conceição, mais conhecida pelo seu pseudónimo Beatriz Costa, nasceu em Lisboa, em 1907, e faleceu em 1996. Atriz de teatro e de cinema, Beatriz Costa foi considerada um ícone da cultura popular portuguesa. Participou em diversos filmes portugueses, como a “Aldeia da Roupa Branca” e a “A Canção de Lisboa”, e em teatro de revista. No filme “A Canção de Lisboa “ teve grande sucesso no papel imortalizado da “menina Alice”, filha António Silva, também um artista português muito conceituado. Ainda neste filme, onde é notada pela sua voz “esganiçada”, interpretou algumas canções, como “Arre burro”, “O vinho é foguete”, “A cachopa não é sopa” e “Fado do 17”.
Na sua imagem destaca-se um corte de cabelo muito próprio, que manteve ao longo de quase toda a vida e que fica também imortalizado neste Guarda joias.
Afastou-se dos palcos no início de 1960, tendo-se dedicado a outras atividades, como viajar e escrever.
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